CIDUCHA SEEFELDER
Poetisa , Madrinha de Honra e participante do
I ENCONTRO POÉTICO DO GRUPO ENCANTOS E AMOR
Para você, meu amor!
(in memoriam)
Hoje, o dia amanheceu cabisbaixo...
eu não sabia porque.
Agora eu já sei...
descobri que morri um pouquinho,
que perdi um pedacinho de mim,
talvez o melhor...
foi-se para sempre.
Essa parte preciosa que eu perdi,
era meu porto seguro,
minha balsa,
meu cúmplice,
minha tábua de salvação,
meu amigo,
e por que não dizer?
O meu amor!
Foram-se os sonhos...
os projetos, agora órfãos de pai,
deitando-se sonolentos
na cama do "nunca mais"...
que dor!
Que sensação mais estranha!
O vazio se estende a perder de vista
não há mais conquista
pela qual batalhar.
Deponho as armas e choro,
sem no entanto, lamentar.
Nós pudemos tudo nessa vida!
Tivemos pouco...
Eu nada posso contra a morte...
ela é maior que tudo!
Adeus, meu amor.
Descanse em paz...
em paz...
paz...
SAUDADE
Saudade... saudade da emoção
saudade da paixão
dos momentos vividos
que marcaram a vida da gente.
Às vezes parece o vento
que passa por nós como uma pluma
de quando em quando é turbilhão
tempestade, maremotos!
Saudade... brisa que carrega o passado!
E no fim de todo caminho,
Mistura-se a saudade
com a desilusão, a falta de carinho...
Nos corações vazios, meu e seu
Aloja-se a saudade,
na poesia que componho
misto de vida e de sonho!
E vou chegando ao fim...
Para você, meu amor!
(in memoriam)
Hoje, o dia amanheceu cabisbaixo...
eu não sabia porque.
Agora eu já sei...
descobri que morri um pouquinho,
que perdi um pedacinho de mim,
talvez o melhor...
foi-se para sempre.
Essa parte preciosa que eu perdi,
era meu porto seguro,
minha balsa,
meu cúmplice,
minha tábua de salvação,
meu amigo,
e por que não dizer?
O meu amor!
Foram-se os sonhos...
os projetos, agora órfãos de pai,
deitando-se sonolentos
na cama do "nunca mais"...
que dor!
Que sensação mais estranha!
O vazio se estende a perder de vista
não há mais conquista
pela qual batalhar.
Deponho as armas e choro,
sem no entanto, lamentar.
Nós pudemos tudo nessa vida!
Tivemos pouco...
Eu nada posso contra a morte...
ela é maior que tudo!
Adeus, meu amor.
Descanse em paz...
em paz...
paz...
SAUDADE
Ciducha
Saudade... saudade da emoção
saudade da paixão
dos momentos vividos
que marcaram a vida da gente.
Às vezes parece o vento
que passa por nós como uma pluma
de quando em quando é turbilhão
tempestade, maremotos!
Saudade... brisa que carrega o passado!
E no fim de todo caminho,
Mistura-se a saudade
com a desilusão, a falta de carinho...
Nos corações vazios, meu e seu
Aloja-se a saudade,
na poesia que componho
misto de vida e de sonho!
E vou chegando ao fim...
Lágrimas de
amor
(La
Llorona)
Ciducha
Derramo-as
com prazer,
as minhas
lágrimas de amor
por você,
somente por você!
Que sejam de
saudades
que sejam
de ansiedade
que sejam, se
quiserem,
até dessa
vontade,
que eu tenho
de lhe ver!
Eu molharia o
céu
eu molharia o
mar
de tanto por
você chorar!
E se soubesse
que o traria
com minhas
lágrimas furtivas
então, dia e
noite eu choraria
até você me
ouvir e me trazer a vida...
que só junto
a você, eu a terei.
Devolva-me,
portanto, o que me deve
sua presença,
seu sorriso leve
devolva-me,
amor, e seja breve!
Porque
querer-me é pouco,
meu coração é
louco por você!
Se acaso
demorar
eu já nem
sei...
mas bem posso
chorar
tudo outra
vez!
Meu
namorado
Ciducha
Nasce um poema
meio triste e
reticente
impertinente
vem chegando de
mansinho
nas asas da
saudade
que eu sinto do meu
amor
há tanto tempo distante,
isolado
meu
namorado...
A lua abona meu
verso
expõe meu
reverso
de tantas luas felizes que
vivi
e de repente o
destino
quem sabe, insatisfeito
comigo
chegou arrogante e sem
pesar decretou:
_ O fim chegou e
ponto!
Mas ele não me
ensinou
a aceitar o seu decreto,
irrevogável
por isso minh'alma nivela
nessa saudade
de quem foi e será sempre
tão amado,
o meu
namorado...
De amor também
se morre
Ciducha
Aos
poucos
bem devagarinho,
o coração ainda chora,
a alma parece vazia,
a emoção aflora.
A lembrança permanece,
cada dia mais intensa
e tudo mais perde a importancia,
querendo muito e no entanto
sabendo...
que nunca mais terei o seu carinho!
Não verei de novo,
o brilho intenso do seu olhar,
a me encarar!
Não tocarei seu rosto,
nem terei nas minhas, as suas mãos...
Como é difícil aceitar,
a expressão " nunca mais "...
Ela se assemelha às labaredas,
que vão devorando meus dias,
no crepitar das horas...
dos minutos...
todos feitos de ausência,
da sua ausência!
Nunca mais...
é tanto tempo que me faz pensar,
e incontestavelmente acreditar que...
de amor também se morre...
ainda que lentamente.
bem devagarinho,
o coração ainda chora,
a alma parece vazia,
a emoção aflora.
A lembrança permanece,
cada dia mais intensa
e tudo mais perde a importancia,
querendo muito e no entanto
sabendo...
que nunca mais terei o seu carinho!
Não verei de novo,
o brilho intenso do seu olhar,
a me encarar!
Não tocarei seu rosto,
nem terei nas minhas, as suas mãos...
Como é difícil aceitar,
a expressão " nunca mais "...
Ela se assemelha às labaredas,
que vão devorando meus dias,
no crepitar das horas...
dos minutos...
todos feitos de ausência,
da sua ausência!
Nunca mais...
é tanto tempo que me faz pensar,
e incontestavelmente acreditar que...
de amor também se morre...
ainda que lentamente.
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